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desafioecologico

“Quando o último rio secar, a última árvore for cortada e o último peixe pescado, eles vão entender que o dinheiro não se come”. Chefe Índio - Seattle - 1855

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“Quando o último rio secar, a última árvore for cortada e o último peixe pescado, eles vão entender que o dinheiro não se come”. Chefe Índio - Seattle - 1855

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Thoreau relembra-nos que o bosque oferece uma paisagem de fundo para aliviar os nossos problemas enquanto passeamos. Contudo não devemos ser dominados pela nossa angústia, de tal forma  que não reparemos nas coisas belas que o bosque nos oferece. Passear no bosque deve ser como uma meditação, cujo foco fundamental é a reparação dos problemas do dia. O bosque deve tornar-se no esquecimento das coisas que nos atormentam e a caminhada deve servir para desanuviar o espírito.

Quero hoje partilhar um pequeno e belo texto de Thoreau sobre a natureza, tirado do seu ensaio Walking:

«É óbvio que de nada serve dirigirmo-nos ao bosque, se não formos mais longe. Fico alarmado quando acontece ter percorrido mais de um quilómetro fisicamente sem ter chagado lá em espírito. No meu passeio à tarde, fingia esquecer-me de todas as minhas preocupações e obrigações para com a sociedade. Mas por vezes não posso abstrair-me de alguma ideia, qualquer trabalho me ocupa o espírito e não me encontro onde está o meu corpo - estou fora de mim. Nas caminhadas que fazia, fingia voltar a mim próprio. Que direito tenho eu de estar no bosque, se o meu pensamento é sobre algo que está fora dele?»

Para Thoreau o bosque é um domínio sagrado e quando está lá espera fazê-lo em pleno; em corpo e em espírito.

De facto devemos interrogar-nos sobre o efectivamente vemos e apreciamos quando caminhamos, e não falo apenas no bosque, falo no dia-a-dia em plena rua. Quanto de nós está desperto para a contemplação?

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